Isso pq sábado devo matar a saudade das águas geladas e transparentes de Arraial do Cabo. Caso não role, vou correr pro cinema pq ainda tem um montão de filmes que eu quero ver!!!
Abaixo tem a materinha que escrevi com mais informações sobre o festival que eu adooooro!
PS.: Saudade da mom´s, que volta 2ª feira do Nordeste.
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A 14ª edição do Festival Internacional de Documentários "É Tudo Verdade" começa nesta quinta-feira no Rio trazendo 12 documentários brasileiros inéditos, entre longas, médias e curtas-metragens, e títulos internacionais premiados nos principais eventos do mundo, como o IDFA de Amsterdã e o Sundance. A sessão de abertura conta com a estréia da atriz Maria Ribeiro com o documentário "Domingos", sobre a carreira de Domingos de Oliveira, de 72 anos.
O principal evento dedicado ao cinema documentário na América Latina passa a acontecer duas vezes por ano e continua gratuito, apesar da crise internacional. A mostra competitiva, criada em 1996 pelo crítico e diretor Amir Labaki, acontece até o dia 5 de abril, e depois segue para Brasília (13 a 26 de abril).
Sete documentários nacionais foram selecionados, entre longas e médias, para a competição, concorrendo ao prêmio de R$ 100 mil e a um troféu criado por Carlito Carvalhosa. Outros nove curtas foram selecionados para a competição específica. Nas exibições brasileiras estão os novos trabalhos dos diretores José Padilha (de “Tropa de elite”), que lança “Garapa” e Eduardo Coutinho (de “Edifício Master”), que revela “Moscou”, sobre os bastidores de uma montagem teatral do Grupo Galpão.
Dentre os internacionais, destaque para "O Equilibrista”, vencedor do Oscar 2009 de melhor documentário, ainda inédito no Brasil. Doze filmes foram selecionados para a disputa, dos quais também se destaca "Am I Black Enough For You? - A História de Billy Paul" (Am I Black Enough For You?), de Goran Olsson (Suécia, 85 min).
O principal convidado internacional será o cineasta e militante pacifista israelense Avi Mograbi, que participará da mesa de encerramento e exibirá seu mais recente filme, “Z32”. Trazido ao Brasil em parceria com a Hebraica, Mograbi participará ainda de um debate no Rio de Janeiro após a projeção de “Z32”.
Mais informações sobre o evento e a programação completa no www.etudoverdade.com.br.
Conheça os títulos em disputa:
Brasil - Longas e médias metragens
A Chave da Casa, de Paschoal Samora e Stela Grisotti (SP, 68 min)
Dois momentos na vida de exilados palestinos de origem iraquiana: o cotidiano num campo de refugiados entre Jordânia e Iraque e os desafios da adaptação em suas novas vidas no Brasil.
Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski (RJ, 92 min)
Um exame do financiamento da repressão violenta à luta armada no Brasil por grandes empresários, a partir da trajetória do dinamarquês Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra executado pela guerrilha urbana por suas ligações com a Oban.
Cildo, de Gustavo Rosa de Moura (RJ, 84 min)
A vida, a obra e as idéias de Cildo Meirelles, um dos principais artistas plásticos brasileiros, vencedor do Prémio Velásquez em 2008.
Corumbiara, de Vincent Carelli (PE, 117 min)
Em 1985, a gleba Corumbiara, no sul de Rondônia, foi cenário de um massacre de índios isolados. Desde então o documentarista Carelli luta com sua câmera contra o esquecimento. É hora de balanço.
Garapa, de José Padilha (RJ, 110 min)
Segundo a ONU, a fome afeta hoje 920 milhões de pessoas – dos quais 11 milhões de brasileiros. Apesar de programas assistenciais do governo, diversas famílias vivem ainda o pesadelo diário da falta de proteínas. Eis o cotidiano de três delas, no Ceará de hoje.
Moscou, de Eduardo Coutinho (RJ, 80 min)
Os ensaios do Grupo Galpão, de Belo Horizonte, da peça “Três Irmãs” de Tchecov, sob a direção de Enrique Diaz. Os bastidores de um espetáculo que não chegará ao palco, numa experiência catalisada pelo e para o filme.
Sobreviventes, de Miriam Chnaidermann e Reinaldo Pinheiro (SP, 52 min)
Diversos personagens de diferentes sexos, profissões e origens sociais relatam em primeira pessoa sua viagem particular a uma situação limite.
Brasil – Curtas-metragens
“A Arquitetura do Corpo”, de Marcos Pimental (MG, 21 min)
“A Casa dos Mortos”, de Débora Diniz (DF, 24 min)
“Chapa”, de Tatiana Toffoli (SP, 18 min)
“Confessionário”, de Leonardo Sette (PE, 15 min)
“Leituras Cariocas”, de Consuelo Lins (RJ, 13 min)
“Nello’s”, de André Ristum (SP, 25 min)
“No Tempo de Miltinho”, de André Weller (RJ, 18 min)
“Samba de Quadra”, de Gustavo Mello e Luiz Ferraz (SP, 16 min)
“Ser Tão”, de Luis Guilherme Guerreiro (RJ, 20 min)
Internacional – Longas e médias metragens
“Am I Black Enough For You? - A História de Billy Paul” (“Am I Black Enough For You?”), de Goran Olsson (Suécia, 85 min)
“Esquecido Papai” (“Forgetting Dad”), de Rick Minnich e Matt Sweetwood (Alemanha, 84 min)
“O Esquecimento” (“El Olvido”), de Heddy Honigmann (Holanda-Alemanha, 94 min)
“O Maior Restaurante Chinês do Mundo” (“The biggest chinese restaurant in the world”), de Weijun Chen (China, 80 min)
“Perturbados” (“Mental”), de Kazuhiro Soda (Japão, 135 min)
“Problema é Comigo” (“Trouble is My Business”), de Juliette Veber (Nova Zelândia, 82 min)
“René” (“René”), de Helena Trestikova (República Tcheca, 83 min)
“Retorno a Fortin Olmos” (“Regreso a Fortin Olmos”), de Patrício Coll e Jorge Goldenberg (Argentina)
“Segundas Sangrentas & Tortas de Morango” (“Bloody Mondays & Strawberry Pies”), de Coco Schrijber (Holanda, 87 min)
“Tias Duronas” (“Rough Aunties”), de Kim Longinotto (Reino Unido, 104 min)
“Tudo é Relativo” (“Alt er relativt”), de Mikala Krogh (Dinamarca, 75 min)
“VJs de Mianmar - Notícias de um País Fechado” (“Burma VJ –Reporting from a Closed Country”), de Anders Hogsbro Ostegaard (Dinamarca, 85 min)
Internacional – Curtas-metragens
“Areias Vermelhas” (“Red Sands”), de David Procter (Reino Unido, 25 min)
“Arrancando a Alma” (“Severing the Soul”), de Bárbara Klutinis (EUA, 18 min)
“Bem Longe de Casa” (“Sylistä Syliin”), de Marika Vaisanen (Finlândia, 15 min)
“Chirola” (“A Chirola”), de Diego Mondaca (Bolívia, 25 min)
“Coração Negro” (“Black Heart”), de Ada Bligaard Soby (Dinamarca, 23 min)
“Escravos – Um Documentário de Animação” (“Slaves –An Animated Documentary”), de Hanna Heilborn e David Aronowitsch (Suécia, 15 min)
“O Segredo”, de Edgar Feldman (Portugal, 25 min)
“Segunda Vida” (“Second Me”), de Anna Thommen (Suíça, 19 min)
“Zietek”, de Bartosz Blaschke (Polônia, 17 min)