segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eita terrinha boa

Então...

O que mais gosto nessas minhas viagens alone por aí é não saber o que me espera, a surpresa, a descoberta. Essa trip sem dúvida entrou pro meu top 5.

Na primeira noite, totalmente sem querer, numa horinha que saí do quarto do albergue pra fazer alguma coisa lá fora, dou de cara com duas amigas queridas que estudaram comigo na Facha: Wilma e Ju. Quase inacreditável!

Nos arrumamos e saímos pra beber num Mexicano bem legal. Logo depois, Paulinho me encontrou lá e sentou pra beber com a gente. A noite foi tão legal que terminou com uma roda de viola na praia.

No dia seguinte, as queridonas seguiram pra Mangue Seco e depois Aracaju e eu continuei na Praia do Forte pro descanso merecido das minhas férias.

Peguei praia o dia inteirinho e ainda tirei um cochilo no fim de tarde. Sexta à noite do feriadão, fui conhecer a noite da PF, quer dizer, o Souza, um restaurante estilo chopperia com show ao vivo que toca de tudo, inclusive o tal do arroxa, rs. Quando cheguei, já estava cheio de famílias e casais (!!!), sentei na mesa, pedi dois bolinhos de peixe (maravilhosos) e uma bohemia estupidamente gelada. Algumas pessoas me olhavam estranho e eu ria sozinha... cheguei a mandar msg pra Carol, minha parça de trips, que acabou rindo comigo.

Tudo bem, logo depois encontrei o Paulinho, bem na hora do xote. Mas calma, Paulinho é amigo e o xote lá não é como Xamego ou Filhos aqui, é bem rapidinho. Dançamos pra caramba, bebemos pra caramba e conversamos pra caramba. Ele me apresentou os locais e me fez companhia, um gentleman.

Sábadão acordei meio tarde, ainda estava bem cansada... peguei um sandubão na Subway e parti pra praiana. Paulinho trouxe uma prancha e fomos pegar onda. Não sei se foi uma graaande ideia, já que eu só estou acostumada com as marolinhas, merrequinhas, espuminhas mesmo... Lá fui eu pro outside... o fundo de pedra e coral cortou todo o meu pé e eu ainda levei uma vaca absurda que até o strep saiu do pé...!!!. É, acho que fui batizada! Bom pra ganhar experiência.

Da areia, o Beto, amigo do Paulinho, tava só olhando... e se acabando de rir, aposto. Mas tudo bem, faz parte...

Os dias seguintes foram de praia o dia inteirinho e à noite, pós feriado, não tinha naaaada na vila, que de lotada passou a vazia, mas do jeito que eu gosto. Vi a lua cheia (beeem cheia) nascer do mar e fiz algumas comprinhas pq ninguém é de ferro né?

No albergue, conheci três paulistas e uma argentina. Fechamos o grupo e fomos para Arembepe conhecer a aldeia dos hippies. Uma das praias mais belas que eu já conheci na vida. E certamente, se um dia eu tiver uma lua-de-mel, vou me lembrar desse lugar. Lá, também tem um Projeto Tamar, fomos visitar e quem eu encontro? O Eduardo, um amigo de faculdade que agora mora na Bahia e trabalha no projeto. Que vidão viu! Muito bom reencontrá-lo!

As meninas se foram e eu continuei na PF. Conheci mais uma paulista, a Ju. Gente boa toda a vida, temos muitas histórias parecidas. Foi uma ótima companhia durante os últimos dias.

Até que infelizmente tudo o que é bom dura pouco... tive que ir embora. Mas uma coisa é certa: Praia do Forte, a 40 km de SSA, esse lugarzinho lindo não vou esquecer jamais!