sábado, 13 de março de 2010

'Copia e cola' de releases pode gerar processo por dano moral

Por Izabela Vasconcelos, de São Paulo (Fonte: Comunique-se)

"Copia e cola" de releases é algo conhecido pelos jornalistas, mas pior ainda quando a notícia é publicada com o crédito indevido. Foi o que aconteceu com a jornalista Claudia Yoscimoto, que teve uma matéria publicada na íntegra em um site, assinada por outro profissional. Mais que antiética, essa atitude é ilegal e pode gerar processos por danos morais.

Na época, Claudia fazia um trabalho para o então prefeito de Mogi das Cruzes (SP), Junji Abe. A jornalista acompanhou a visita do prefeito ao Japão e divulgou o fato aos órgãos de imprensa brasileiros no país e à assessoria de imprensa da prefeitura. O caso aconteceu em 2007, mas Claudia só se deu conta quando fez uma busca pelos textos para incluir em seu portifólio. “Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. Quando se muda alguma coisa, tudo bem, mas dar crédito para outra pessoa, isso foi antiético”.

Para o presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais (Apijor), Frederico Ghedini, apesar das assessorias de imprensa terem suas particularidades, os profissionais que atuam nessa área podem reclamar seus direitos. “Ninguém pode colocar o nome em um texto que não foi ele quem fez. Isso pode suscitar uma ação por danos morais. É uma questão de direito autoral”, explica.

Outros problemas

A jornalista Paula Batista, sócia da Lide Multimidia, agência de comunicação com sede no Paraná, conta que o fato é comum. “Isso acontece bastante, de colocar o nome do jornalista do veículo, quando não usam o assessor como fonte, aspas na matéria. Mas não há muito o que fazer, porque geralmente ficamos sabendo muito tempo depois da publicação, e lidamos com um universo muito grande de jornalistas, alguns mais conhecidos, outros não”.

Paula considera esse tipo de situação constrangedora para explicar para o cliente e adota algumas medidas para coibir a apropriação dos textos da assessoria. “Queremos que os clientes sejam divulgados na imprensa, mas quando acontece essas coisas acabamos restringindo, evitando de pautar o veículo. Outra opção é fazer o follow-up, para inibir e permitir que o jornalista fale com o porta-voz”, afirma.

A jornalista relata um dos episódios que ela diz acontecer com frequência. “Quando fiz um trabalho para uma ONG, enviei um release. Quando fui ver, o texto havia sido publicado na íntegra em uma página inteira de um jornal”, relembra Paula, que enfatiza que fatos como esse acontecem principalmente em veículos pequenos, mas há exceções. “Isso já aconteceu na extinta Gazeta Mercantil, publicaram um release nosso, acrescentaram apenas um olho”, conta.

Para a advogada da Apijor, Dra. Silvia Neli, casos como estes são comuns. “Um dos mais recentes que me lembro foi o caso da publicação de uma foto como ‘divulgação’ na Folha. A foto foi enviada por uma assessoria. Ganhamos em primeira instância, mas a Folha está recorrendo”.
Silvia afirma que é essencial os jornalistas estarem atentos aos direitos autorais. “É importante ter essa atenção, o que não é uma prática no mercado, porque a qualquer momento uma pessoa pode requerer seu direito”, conclui.

ONU oferece bolsa para jovens jornalistas

A Organização das Nações Unidas (ONU) está com inscrições abertas para o seu programa de bolsas para jovens jornalistas de países em desenvolvimento. Os selecionados passarão dois meses em Nova York, onde farão a cobertura da 65ª Assembleia Geral da entidade. Os interessados podem se inscrever até o dia 09/04.

O fundo Dag Hammarskjöld de Bolsas para Jornalistas cobre os gastos com viagem, acomodação, além de um subsídio para gastos diários. Há bolsas para profissionais de rádio, TV, impresso e internet.

Os candidatos devem ter entre 25 e 35 anos, ser nativo de algum país em desenvolvimento e trabalhar em um veículo de comunicação.

Para inscrições, documentação e outras informações, acesse o site www.unjournalismfellowship.org.

Reuters cria regras para o uso de redes sociais

A agência Reuters definiu suas regras para o uso do Twitter, Facebook e outras redes sociais. A política de comunicação foi apresentada na quarta-feira, dia 10, e determina que os jornalistas e demais profissionais da agência não exponham opiniões preconceituosas nem “furem” o próprio veículo, com informações que ainda não foram publicadas.

As normas explicam que mesmo que se trate de fatos inesperados, como desastres e acidentes, os jornalistas devem escrever primeiro a notícia para a agência, ainda que as informações gerais já circulem nas redes sociais, postadas por usuários comuns.

Segundo o site Mashable, especializado em redes sociais, a empresa determina que os jornalistas se abstenham de emitir opiniões, principalmente sobre política, e que tenham contas distintas para a atividade profissional e pessoal.

É, faz sentido sim!

sexta-feira, 5 de março de 2010

O inesquecível Hexa

Agora à noite, estava conversando com um amigo sobre o Mengão. Falamos sobre a estreia na Libertadores e, claro, sobre o hexa. Por conta deste assunto, acabei chegando ao vídeo abaixo e aproveitei para rever o belíssimo especial que fizemos no jornal. Esse ano, não ligo para Estadual e nem para Brasileiro... quero a Libertadores e o Mundial. Mengão do meu coração!

Flamengo Hexacampeão Brasileiro from Gustavo Pellizzon on Vimeo.



CLIQUE E VEJA O ESPECIAL DO HEXA!

Pesquisa mostra que mulheres trabalham cinco horas semanais a mais que os homens

Mulheres, avante!

Mulheres trabalham cinco horas semanais a mais do que os homens, de acordo com estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As mulheres têm uma jornada total semanal de 57,1 horas, contando com 34,8 horas semanais de trabalho e mais 20,9 horas de atividades domésticos. Já os homens têm uma jornada total de 52,3 horas semanais, sendo 42,7 horas de jornada de trabalho e 9,2 horas semanais de atividades domésticos.

A diretora do escritório da OIT em Brasília, Lais Abramo, disse que a entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho não foi acompanhada por uma reorganização das funções do trabalho doméstico entre homens e mulheres.

"Culturalmente, se atribui à mulher o cuidado quase que exclusivo com a casa e a família. Aqui, se tem uma coisa complexa que passa pela redefinição das relações entre homens e mulheres, uma parceria muito mais equilibrada entre os sexos no âmbito das famílias", diz ela.

Outro dado importante da pesquisa mostra que parte significativa das mulheres trabalha como empregadas domésticas. Dos 42,5 milhões de mulheres que fazem parte da população economicamente ativa, 6,2 milhões são negras. Isso representa 15,8% do total da ocupação feminina. E, de acordo com o estudo, a maioria das trabalhadoras domésticas é negra.

Cerca de 20% das mulheres negras ocupadas trabalham como empregadas domésticas e 24% delas têm carteira assinada. Para Lais, a desvalorização do trabalho doméstico está ligada a uma desvalorização das funções de cuidado na sociedade, no qual o trabalho doméstico se insere, e esse tipo de trabalho exige qualificação.

"As trabalhadoras domésticas são trabalhadoras como quaisquer outras, elas têm direito a uma regulamentação do seu trabalho, elas têm direito a uma proteção social, à licença-maternidade. O problema é que existe uma grande porcentagem de trabalhadoras sem contrato de trabalho", afirmou.

O subsecretário de Ações Afirmativas da Secretaria de Promoção da Igualdade Racional (Seppir), Martius Chagas, disse que o empregador precisa ter consciência de que um empregado doméstico, com seus direitos assegurados, vai produzir muito mais.

"É um processo cultural que estamos conseguindo fazer com que no Brasil possa avançar. Acho que estamos no caminho, por mais que haja essa precarização do trabalho doméstico, onde as trabalhadoras estão na base da pirâmide. Mas acho que isso esta mudando. E também devemos levar em conta a própria capacitação, reorganização e qualificação desse trabalho", disse Chagas.

Fonte: Agência Brasil

Estudo liga infidelidade masculina a QI mais baixo

Olha que interessante:

Homens que traem as esposas e namoradas tendem a ter QI mais baixo e ser menos inteligentes, segundo um estudo publicado na revista especializada Social Psychology Quarterly.

De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, "homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes".

Kanazawa analisou duas grandes pesquisas americanas a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys, que mediam atitudes sociais e QI de milhares de adolescentes e adultos.

Ao cruzar os dados das duas pesquisas, o autor concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram QI mais alto.

De acordo com o estudo, o ateísmo e o liberalismo político também são características de homens mais inteligentes.

Kanazawa foi mais longe e disse que outra conclusão do estudo é que o comportamento "fiel" do homem mais inteligente seria um sinal da evolução da espécie.

Sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da história evolucionária, os homens sempre foram "relativamente polígamos", e que isso está mudando.

Para Kanazawa, assumir uma relação de exclusividade sexual teria se tornado então uma "novidade evolucionária" e pessoas mais inteligentes estariam mais inclinadas a adotar novas práticas em termos evolucionários - ou seja, a se tornar "mais evoluídas".

Para o autor, isso se deve ao fato de pessoas mais inteligentes serem mais "abertas" a novas ideias e questionarem mais os dogmas.

Mas segundo Kanazawa, a exclusividade sexual não significa maior QI entre as mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representaria uma evolução.

Os homens que traem são tão menos inteligentes que sempre são descobertos! Genial!

Devassa fora do ar

A campanha da cerveja Devassa Bem Loura, estrelada pela socialite Paris Hilton, está fora do ar. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) concedeu liminar parcial suspendendo a veiculação da marca, que pertence à Schincariol. Segundo o órgão, as propagandas na televisão, no rádio, em mídia impressa e na Internet, incluindo partes do site da Devassa Bem Loura, estão suspensas.

No dia 24 de fevereiro, o Conar abriu três processos contra a campanha, com base em representações que questionam o forte apelo sensual das peças publicitárias e também uma promoção no site da Devassa, que, segundo a entidade, poderia estimular o consumo excessivo de álcool.

Outra representação da Secretaria Especial dos Direitos da Mulher reclama que o site da cerveja desrespeitaria a figura da mulher, com o uso de imagens sexistas.

A Schincariol informou que foi notificada dos processos do Conar e que “entende que o filme estrelado pela modelo Paris Hilton não ofende, em nenhum aspecto, a qualquer norma ou orientação emitida pelo Conar. Apesar disso, a Schincariol acata a decisão e já trabalha na defesa do caso”.

Eu achei o filme interessante e prático, já que atingiu em cheio seu objetivo. E acho ainda que programas como o chamado humorístico "Zorra Total" e até o Big Brother mostram muito mais do que deveriam e não são censurados. Então, não concordo não... para quem não viu, aí está:

segunda-feira, 1 de março de 2010

Seis jornais aumentaram circulação em 2009 no Brasil

Entre os 20 maiores jornais brasileiros, no ano passado, seis tiveram aumento de circulação em relação a 2008, 11 registraram queda e três mantiveram-se estáveis segundo dados compilados pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC).

Os seis diários que apresentaram circulação maior que a de 2008 foram Daqui (alta de 31%), Expresso da Informação (15,7%), Lance (10%), Correio Braziliense (6,7%), Agora São Paulo (4,8%) e Zero Hora (2%).

Correio do Povo, A Tribuna e Valor Econômico registraram em 2009 números praticamente idênticos aos do ano anterior.

Os jornais que apresentaram as maiores quedas foram os do Grupo O Dia, do Rio de Janeiro – O Dia e Meia Hora recuaram 31,7% e 19,8%, respectivamente.

Na sequência aparecem Diário de S. Paulo (declínio de 18,6%), Jornal da Tarde (-17,6%), Extra (-13,7%), O Estado de S. Paulo (-13,5%), Diário Gaúcho (-12%), O Globo (-8,6%), Folha de S. Paulo (-5%), Super Notícia (-4,5) e Estado de Minas (-2%).

A liderança na circulação manteve-se nas mãos da Folha de S. Paulo, que encerrou o ano com média diária de 295 mil exemplares.

Em seguida aparecem Super Notícia (289 mil), O Globo (257 mil) e Extra (248 mil). Em quinto lugar ficou O Estado de S. Paulo (213 mil), à frente do Meia Hora (186 mil) e dos gaúchos Zero Hora (183 mil), Correio do Povo (155 mil) e Diário Gaúcho (147 mil). O 10º lugar ficou com o Lance (125 mil). As informações são do jornal Meio & Mensagem.