O fim de semana que seria de folga se transformou num trabalho diferente. Sexta-feira, 6h30, peguei o bus direto pra Búzios, terrinha que me lembra a adolescência feliz. Vim cobrir a 11ª etapa do Campeonato Mundial de Bodyboarding.
No meu primeiro dia de cobertura fiquei ambientando com a galera, que por sinal é muito gente boa, e conhecendo mais sobre o esporte. O tricolor Carlos me buscou na rodoviária e me deixou na pousada Tangarás, que por sinal é linda. De lá, organizei as coisas e fui pro evento. Da salinha de imprensa, de frente para o mar, eu assistia todas as baterias e fazia as minhas anotações para no fim do dia enviar a matéria pro jornal. Danilo, Pepe, Rodolfo, Mariana, Ana, Flavio e toda a galera muito gente fina!
De fato, é muito bom trabalhar de chinelos, mas diferente do que a maioria pensa, o trabalho é árduo sim. Temos que acompanhar todas as baterias, de 10h às 18h, fazer as devidas anotações e fechar a matéria ao final de tudo, com fotos e vídeos. Tá, tudo bem, não é tão árduo assim, rs.
No dia que cheguei, o mar tava gigaaa e até o nove vezes campeão Mike Stewart sentiu dificuldade. Não consegui dar nem um tchibum, não pelo tamanho das ondas, até pq eu mergulharia na espuma, mas pq terminamos tudo já bem tarde e fomos direto pra pousada.
Eu, que estava praticamente virada pq - fiquei fazendo uma matéria até bem tarde na quinta-feira e ainda tive que arrumar as coisas pouco antes de viajar - tomei um banho e apaguei até o dia seguinte. Tava tão cansada que furei a cerva que tinha prometido com a galera. Não vi jornal, nem novela e nem o Globo Repórter: deitei e morri.
No sábado acordei cedo, tomei café da manhã e segui pro meu 2º dia de cobertura do evento. Perdi o 1º round das meninas, mas vi o Tâmega pegar uma onda absurda. Várias manobras perfeitas lhe renderam um 10 e a continuidade no campeonato.
Amanhã rola a final e mais tarde tem a festa do evento. Bom por enquanto é isso!