sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ah o amor...

Em São Paulo, no Museu da Língua Portuguesa, me deparei com alguns textos que me fizeram refletir sobre o que seria esse tal "amor" que é tão polêmico. Como estava de férias, sentei, pedi um café e fiquei algumas horas pensando sobre a tal palavrinha. Pensei, pensei e não consegui fazer uma definição própria.

Como ter certeza de que o que estamos sentindo é amor? Enfim, não sei. O que sei, no entanto, é que para mim, amor é um sentimento forte, que beira o sobrenatural, o inexplicável. Que não adianta procurá-lo; ele vem ao nosso encontro quando menos esperamos. E quando nos damos conta de que fomos "achados" por ele, morremos de medo, criamos bloqueios e às vezes inconscientemente o mandamos embora.

Concordo que é um risco grande aceitá-lo, tê-lo, vivê-lo. Mas risco maior ainda é negá-lo. Na verdade, isso é medo. Medo de sofrer, medo da rejeição, medo de se doar. Bom, com a palavra: Camões, Drummond, Guimarães, Nelson,...